A sessão desta quinta-feira (06/06) foi polêmica na Câmara Municipal de Teresina. Após uma manobra da base do prefeito para “restringir” o espaço da oposição no parlamento vereadores dos dois lados trocaram acusações e o próprio regimento do legislativo estadual foi questionado.
Cinco vereadores da base de Firmino se inscreveram para falar, porém todos abdicaram do direito de fala, deixando a oposição indignada. Em meio a discussão o presidente Jeová Alencar (PSDB) chegou a pedir para o vereador Nilson Cavalcante (Avante) para registrar a presença “caladinho”. O petista Deolindo Moura atacou duramente a manobra e criticou o que ele chamou de ataque a democracia.
“Cinco vereadores se inscreveram para falar, como é possível que cinco vereadores tenham o desejo e abdiquem da fala. Na verdade, eles se inscreveram para não deixar a oposição falar. O medo é tão grande de discutir os problemas da cidade que faz com que eles se interessem muito mais por fazer uma manobra como essa. É um prejuízo para a cidade e para a democracia, ela acaba sendo retirada da pauta”, criticou o parlamentar.
Já a Líder de Firmino na casa, a vereadora Graça Amorim, deu a entender que o “chororô” da oposição foi inútil.
“Aqui é pela ordem de chegada, o vereador que reclamou estava inscrito para falar não se encontrava no plenário. Se ele não cumpriu com a obrigação de estar no plenário então essa reclamação é inócua”, rebateu Graça Amorim.