O Estádio Municipal Enéas Torres Filho, o Torrão, como foi batizado pelos desportistas de Miguel Alves, vive anos de total abandono. A luta dos desportistas miguel-alvenses, nos anos oitenta, pela construção do estádio municipal, foi ignorada. O que foi feito está destruído.
Na gestão passada, o estádio Torrão virou chiqueiro de porco e ficou muito parecido com um campo de pasto de animais, por falta de zelo, de limpeza e hoje é utilizado como garagem para ônibus escolares. O prefeito anterior inventou até uma reforma milionária, porém, não passou de uma placa que foi colocada na frente do estádio.
Coitado do Torrão. Imagino como se sente o Nestor Torres, ao ver o estádio que tem o nome do seu pai – Enéas Torres Filho, passar pela lamentável situação em que se encontra. E o futebol de Miguel Alves fica como e vai pra onde? Responda quem souber.
Com relação aos ônibus escolares, no último ano da gestão da Dra. Salete Rego, em 2016, foi iniciada a construção de um galpão com recursos do precatório do FUNDEF, em um terreno na rua José Araújo, por trás do hospital Pedro Vasconcelos. O galpão seria a garagem para os ônibus escolares. A empresa contratada só fez as fundações e ficou por isso mesmo, porque o prefeito seguinte, Oliveira Junior, não deu prosseguimento à obra.
O secretário municipal de educação, prof. Zé Pereira informou para o blog que os ônibus continuam no estádio Torrão, porque o município não tem um galpão que possa servir como garagem. O secretário disse que lá no estádio Torrão tem vigia e que os ônibus estão mais seguros do que se ficassem estacionados nas ruas, atrapalhando o trânsito da cidade. O secretário informou ainda que o prefeito está tentando conseguir recursos para retomar a construção do galpão cuja obra está parada.