Suspeito pela morte de PM quebrou tornozeleira para cometer crimes

"Quando ele viu que tinha dado errado, que o comparsa dele foi baleado e a vítima morreu, ele quis criar um álibi ", disse o delegado Baretta
27 de agosto de 2020, às 09:26 | Ravi Marques

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Eudes Soares de Moraes Sousa, de 20 anos, foi liberado do sistema prisional durante a pandemia da COVID-19 e estava em liberdade condicional quando cometeu começou o assassinato do policial militar Marcos Roberto, no dia 04 de agosto de 2020, no Bairro Porto Alegre, Zona Sul de Teresina. Eudes usava tornozeleira eletrônica quando ganheu o direito de voltar para as ruas, mas rompeu o equipamento antes do latrocínio contra o sargento da PM.

"Ele rompeu a tornozeleira eletrônica para cometer crimes. No dia do latrocínio que vitimou o policial, Eudes e o comparsa estavam fazendo arrastões na região e fizeram pelo menos dois assaltos, quando viram o policial na frente da casa de um amigo e tentaram roubar a moto dele", disse o delegado Francisco Costa "Baretta", coordenador do DHPP.

O delegado disse ainda que após o crime o suspeito foi até a Secretaria de Justiça e informou que a tornozeleira eletrônica havia quebrado durante acidente de trânsito, na tentativa de se livrar do envolvimento na morte do PM.

"Quando ele viu que tinha dado errado, que o comparsa dele foi baleado e a vítima morreu, ele quis criar um álibi e procurou a Secretaria de Justiça alegando que rompeu o aparelho em um acidente. Foi colocada outra tornozeleira, mas nós já estávamos investigando ele”, informou o delegado.

O assassinato do policial aconteceu quando ele estava na frente da casa de um parente, no Bairro Porto Alegre, Zona Sul. Os criminosos chegaram e anunciaram o assalto. Houve troca de tiros  Eudes correu e o comparsa foi  baleado, mas também conseguiu fugir. O policial também foi baleado e não resistiu aos ferimentos.

O suspeito baleado pelo sargento foi identificado como Samuel Rodrigues Leite de Sousa, 19 anos. Samuel procurou atendimento médico na UPA do bairro Promorar no dia 13 de agosto, porque o ferimento provocado pela bala estava necrosando. O suspeito acabou chamando atenção da direção da unidade de saúde e a polícia militar foi acionada.

Samuel foi preso pela suspeita no envolvimento na morte do PM. Ele confessou participação na latrocínio. O homem foi levado para o HUT, onde permanece internado.

DHPP acompanha o caso

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