Negada preventiva do acusado de matar radiologista no PI

A defesa da família de Rudson criticou a decisão e afirmou que “todas as medidas necessárias à obtenção da Justiça serão adotadas”
08 de janeiro de 2020, às 14:30 | Vitor Fernandes

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A Justiça aceitou denúncia contra o policial Max Kellysson acusado de assassinar o radiologista Rudson Vieira no dia 02 de dezembro de 2019, no Boteco do Gil, na Avenida Duque de Caxias, Zona Norte da capital. Em decisão expedida nessa terça-feira (07/01), a juíza Maria Zilnar Coutinho, da 2ª Vara do Tribunal Popular do Júri da Comarca de Teresina, permitiu que Max responda ao processo em liberdade.

O delegado e o Ministério Público do Piauí apontaram como fundamento ao pedido de prisão preventiva a necessidade da medida para a garantia da ordem pública, ante a periculosidade do acusado ao meio social, e ressaltaram a repercussão social do caso. Mas a juíza considerou que os argumentos não ficaram evidenciados nos autos.

“A prisão no curso da investigação policial ou no curso do processo só pode ser decretada, para garantir eventual resultado útil, pressupondo, assim, referência expressa a elementos concretos que revelem ameaça à instrução criminal, risco à ordem pública ou à aplicação da Lei Penal, ou ainda, coação ou intimidação às testemunhas”, escreveu.

Max Kellysson deverá ser advertido de que, depois de citado, não poderá mudar de residência ou dela se ausentar sem comunicar à Justiça onde possa ser encontrado. Caso não seja encontrado nos endereços fornecidos, os atos processuais serão realizados sem a sua presença.

A defesa da família de Rudson criticou a decisão e afirmou que “todas as medidas necessárias à obtenção da Justiça serão adotadas”.

Radiologista Rudson Vieira

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