Família de empresário morto no PI disse que dívida é de R$ 300 mil

A vítima foi morta com cinco golpes de faca nos braços e tórax. Após a emboscada o carro do empresário foi levado pelos criminosos, sendo encontrado no dia seguinte
07 de janeiro de 2020, às 09:00 | Ravi Marques

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"Esse homem preso foi quem realmente matou meu irmão. Ele trabalhava para meu irmão na venda de casas", disse Alzenira Aguiar, a irmã do empresário Adefranço Coutinho, assassinado no dia 01° de Janeiro. 

A vítima foi morta com cinco golpes de faca nos braços e tórax, na Zona Rural da cidade de Piracuruca. Após a emboscada o carro do empresário foi levado pelos criminosos, sendo encontrado no dia seguinte.

Um homem identificado apenas como Cícero se entregou na delegacia na sexta-feira (03/01) acompanhado de um advogado. Segundo o delegado Hugo Alcântara, Cícero permaneceu calado.

"Esse homem chegou no distrito junto com um advogado, negou o crime, mas depois ficou calado. A investigação está adiantada", disse o delegado em vídeo divulgado para a imprensa, onde informou que o suspeito detido, até o momento, é o único investigado com fatos que apontam para a autoria.

Alzenira contesta a versão da polícia e acredita que além de Cícero, outras duas pessoas estariam envolvidas na morte de Adefranço.

"Meu irmão tinha essa fábrica de petas e também era construtor, esse rapaz que foi preso trabalhava para meu irmão vendendo as casas. Ele fingia ser amigo do meu irmão e tramou a morte dele. Mas foi ele quem matou meu irmão. Domingo ele passou o dia bebendo com o meu irmão e na semana seguinte matou ele porque devia dinheiro ao meu irmão.  Ele disse que ia pagar em 2020. A gente suspeita de mais duas pessoas", disse Alzenira.

A família informou que a dívida chega a R$ 300 mil reais em venda de imóveis. Já o delegado Hugo Alcântara voltou a dizer que não há provas da quantia exata da possível dívida e reafirmou que até o só existe, até o momento, um suspeito pelo crime.

"A motivação, possivelmente, foi de interesse financeiro, o que não significa que foi um crime patrimonial, que seria o latrocínio", informou o delegado.

Acusado de cometer o crime

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