"Ele sofria pressões e queria renunciar", diz tio de prefeito assassinado

Segundo o ex-vereador Chiquinho Liart, por várias vezes, ele foi aconselhado a contratar seguranças
30 de novembro de 2021, às 10:00 | Editoria de Municípios

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Em entrevista ao Jornal do Piauí, da TV Cidade Verde, o tio do prefeito assassinado de Madeiro, Zé Filho, ex-vereador Chiquinho Liart, revelou que o sobrinho sofria pressões e falava em renunciar ao mandato. 

Segundo Chiquinho Liart, por várias vezes, ele foi aconselhado a contratar seguranças.

"Não é um crime passional, é um crime premeditado, pelo que estou vendo. Eu falava muito para o Zé Filho, tanto eu como meus irmãos, como meu filho, pedíamos para ele andar com segurança, mas ele não acreditava, achava que só a segurança da Polícia Militar lá da cidade que acompanhava ele em alguns eventos era o bastante quando ele saia, mas infelizmente aconteceu”, conta o tio do prefeito ao Jornal do Piauí.

Outro fato revelado pelo tio do prefeito, é que Zé Filho confessou que pensava em renunciar o mandato e acredita que o crime possa ter sido motivado por disputas políticas.

“O que o Zé Filho sempre contava para mim é que ele pensava em renunciar, mas que não ia fazer isso. Ele se sentia pressionado. Pode ser que tenha contribuído. Espero que a justiça seja feita porque o assassino a gente já sabe quem é”, acrescenta o tio do prefeito, sem detalhar quem o pressionava.  

Ex-prefeito de Madeiro, Zé Filho

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