GAECO investiga fraudes em licitações de município piauiense

Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão expedidos pelo Tribunal de Justiça do Estado do Piaui
29 de janeiro de 2020, às 09:49 | Redação

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O Ministério Público do Estado do Piauí, por meio do GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) deflagou nesta quarta-feira (29/01) a segunda etapa da operação "Águas de Março", que tem como alvo pessoas investigadas por fraudes em licitação no município de São Miguel da Baixa Grande.

Foram cumpridos 03 (três) mandados de busca e apreensão expedidos pelo Tribunal de Justiça do Estado do Piaui, dois na cidade de Teresina e 01 (um) na cidade de Monsenhor Gil.

No pedido de busca e apreensão, o Ministério Público ressaltou “que as empresas construtoras praticavam  operações com notas fiscais 'frias', realizando empenho e recebendo valores vultosos, mesmo não possuindo capacidade operacional para executar obras e qualquer tipo de serviço, além de possuírem quantidade ínfima de funcionários”, bem como justificou a necessidade de novos mandados de busca e apreensão para apuração de fatos novos que surgiram no decorrer das investigações, uma vez que os agentes investigados continuam na prática criminosa, provocando dano ao erário municipal.

A Primeira etapa da operação "Águas de Março" foi realizada em março de 2019, e teve como alvo o prefeito e a Prefeitura de São Miguel da Baixa Grande, o prefeito de Manoel Emídio, e outras pessoas ligadas às empresas investigadas por fraude à licitação.

A execução dos mandados contou com o apoio da Polícia Civil, incluindo a Delegacia de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (DECCOR), Polícia Militar e Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE).

Cumprimento dos mandados de busca e apreensão

Com informações do Ministério Público do Piauí.

O OUTRO LADO

Ao Portal Tribuna 316, Chefe de Gabinete da Prefeitura de Monsenhor Gil, Francinaldo Moraes,  negou que a prefeitura tenha sido alvo de qualquer ação do Gaeco, uma vez que não há na gestão nenhum ato suspeito de ilicitude.

Não conseguimos entrar em contato com a prefeitura de São Miguel da Baixa Grande. Mas o espaço está aberto para a publicação da defesa.

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